DIA 5 DE AGOSTO - QUARTA-FEIRA
XVIII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Antífona de entrada:
Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2.6).
Oração do dia
Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Números 13,1-2.25-14,1.26-30.34-35)
Leitura do livro dos Números.
Naqueles dias, 13 1 o Senhor disse a Moisés:
13 2 “Envia homens para explorar a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo patriarcal, tomados todos entre os príncipes.”
25 Tendo voltado os exploradores, passados quarenta dias,
26 foram ter com Moisés e Aarão e toda a assembléia dos israelitas em Cades, no deserto de Farã. Diante deles e de toda a multidão relataram a sua expedição e mostraram os frutos da terra.
27 Eis como narraram a Moisés a sua exploração: “Fomos à terra aonde nos enviaste. É verdadeiramente uma terra onde corre leite e mel, como se pode ver por esses frutos.
28 Mas os habitantes dessa terra são robustos, suas cidades grandes e bem muradas; vimos ali até mesmo filhos de Enac.
29 Os amalecitas habitam na terra do Negeb; os hiteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas, e os cananeus habitam junto ao mar e ao longo do Jordão.”
30 Caleb fez calar o povo que começava a murmurar contra Moisés, e disse: “Vamos e apoderemo-nos da terra, porque podemos conquistá-la.”
31 Mas os outros, que tinham ido com ele, diziam: “Não somos capazes de atacar esse povo; é mais forte do que nós.”
32 E diante dos filhos de Israel depreciaram a terra que tinham explorado: “A terra, disseram eles, que exploramos, devora os seus habitantes: os homens que vimos ali são de uma grande estatura;
33 vimos até mesmo gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes; parecíamos gafanhotos comparados com eles.”
14 1 Toda a assembléia pôs-se a gritar e chorou aquela noite.
26 O Senhor disse a Moisés e a Aarão:
27 “Até quando sofrerei eu essa assembléia revoltada que murmura contra mim? Ouvi as murmurações que os israelitas proferem contra mim.
28 Dir-lhes-ás: ‘juro por mim mesmo’, diz o Senhor, ‘tratar-vos-ei como vos ouvi dizer.
29 Vossos cadáveres cairão nesse deserto. Todos vós que fostes recenseados da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim,
30 não entrareis na terra onde jurei estabelecer-vos, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Nun.
34 Explorastes a terra em quarenta dias; tantos anos quantos foram esses dias pagareis a pena de vossas iniqüidades, ou seja, durante quarenta anos, e vereis o que significa ser objeto de minha vingança.
35 Eu, o Senhor, o disse. Eis como hei de tratar essa assembléia rebelde que se revoltou contra mim. Eles serão consumidos e mortos nesse deserto!´”
Palavra do Senhor.
Naqueles dias, 13 1 o Senhor disse a Moisés:
13 2 “Envia homens para explorar a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo patriarcal, tomados todos entre os príncipes.”
25 Tendo voltado os exploradores, passados quarenta dias,
26 foram ter com Moisés e Aarão e toda a assembléia dos israelitas em Cades, no deserto de Farã. Diante deles e de toda a multidão relataram a sua expedição e mostraram os frutos da terra.
27 Eis como narraram a Moisés a sua exploração: “Fomos à terra aonde nos enviaste. É verdadeiramente uma terra onde corre leite e mel, como se pode ver por esses frutos.
28 Mas os habitantes dessa terra são robustos, suas cidades grandes e bem muradas; vimos ali até mesmo filhos de Enac.
29 Os amalecitas habitam na terra do Negeb; os hiteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas, e os cananeus habitam junto ao mar e ao longo do Jordão.”
30 Caleb fez calar o povo que começava a murmurar contra Moisés, e disse: “Vamos e apoderemo-nos da terra, porque podemos conquistá-la.”
31 Mas os outros, que tinham ido com ele, diziam: “Não somos capazes de atacar esse povo; é mais forte do que nós.”
32 E diante dos filhos de Israel depreciaram a terra que tinham explorado: “A terra, disseram eles, que exploramos, devora os seus habitantes: os homens que vimos ali são de uma grande estatura;
33 vimos até mesmo gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes; parecíamos gafanhotos comparados com eles.”
14 1 Toda a assembléia pôs-se a gritar e chorou aquela noite.
26 O Senhor disse a Moisés e a Aarão:
27 “Até quando sofrerei eu essa assembléia revoltada que murmura contra mim? Ouvi as murmurações que os israelitas proferem contra mim.
28 Dir-lhes-ás: ‘juro por mim mesmo’, diz o Senhor, ‘tratar-vos-ei como vos ouvi dizer.
29 Vossos cadáveres cairão nesse deserto. Todos vós que fostes recenseados da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim,
30 não entrareis na terra onde jurei estabelecer-vos, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Nun.
34 Explorastes a terra em quarenta dias; tantos anos quantos foram esses dias pagareis a pena de vossas iniqüidades, ou seja, durante quarenta anos, e vereis o que significa ser objeto de minha vingança.
35 Eu, o Senhor, o disse. Eis como hei de tratar essa assembléia rebelde que se revoltou contra mim. Eles serão consumidos e mortos nesse deserto!´”
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 105/106
Lembrai-vos de nós, ó Senhor,
segundo o amor para com vosso povo!
Pecamos como outrora nossos pais,
praticamos a maldade e fomos ímpios;
no Egito nossos pais não se importaram
com os vossos admiráveis grandes feitos.
Mas bem depressa esqueceram suas obras,
não confiaram nos projetos do Senhor.
No deserto deram largas à cobiça,
na solidão eles tentaram o Senhor.
Esqueceram-se do Deus que os salvara,
que fizera maravilhas no Egito;
no país de Cam fez tantas obras admiráveis,
no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.
Até pensava em acabar com sua raça,
não tivesse Moisés, o seu eleito,
interposto, intercedendo junto a ele
para impedir que sua ira os destruísse.
segundo o amor para com vosso povo!
Pecamos como outrora nossos pais,
praticamos a maldade e fomos ímpios;
no Egito nossos pais não se importaram
com os vossos admiráveis grandes feitos.
Mas bem depressa esqueceram suas obras,
não confiaram nos projetos do Senhor.
No deserto deram largas à cobiça,
na solidão eles tentaram o Senhor.
Esqueceram-se do Deus que os salvara,
que fizera maravilhas no Egito;
no país de Cam fez tantas obras admiráveis,
no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.
Até pensava em acabar com sua raça,
não tivesse Moisés, o seu eleito,
interposto, intercedendo junto a ele
para impedir que sua ira os destruísse.
Evangelho (Mateus 15,21-28)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia (Lc 7,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
15 21 Jesus partiu dali e retirou-se para os arredores de Tiro e Sidônia.
22 E eis que uma cananéia, originária daquela terra, gritava: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio”.
23 Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos vieram a ele e lhe disseram com insistência: “Despede-a, ela nos persegue com seus gritos”.
24 Jesus respondeu-lhes: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”.
25 Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: “Senhor, ajuda-me!”
26 Jesus respondeu-lhe: “Não convém jogar aos cachorrinhos o pão dos filhos”.
27 “Certamente, Senhor”, replicou-lhe ela; “mas os cachorrinhos ao menos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos”.
28 Disse-lhe, então, Jesus: “Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada”.
Palavra da Salvação.
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia (Lc 7,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
15 21 Jesus partiu dali e retirou-se para os arredores de Tiro e Sidônia.
22 E eis que uma cananéia, originária daquela terra, gritava: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio”.
23 Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos vieram a ele e lhe disseram com insistência: “Despede-a, ela nos persegue com seus gritos”.
24 Jesus respondeu-lhes: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”.
25 Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: “Senhor, ajuda-me!”
26 Jesus respondeu-lhe: “Não convém jogar aos cachorrinhos o pão dos filhos”.
27 “Certamente, Senhor”, replicou-lhe ela; “mas os cachorrinhos ao menos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos”.
28 Disse-lhe, então, Jesus: “Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
GRANDE É TUA FÉ!
A fé da mulher pagã contrasta com a fé vacilante dos discípulos. A formação que receberam de Jesus não foi suficiente para ajudá-los a fazer frente às situações adversas. Fraquejaram! Em contraposição, ao missionar na terra dos fenícios, o Mestre deparou-se com uma mulher cuja fé deixou-o admirado.
Vendo Jesus passar, ela pôs-se a gritar, implorando pela filhinha atormentada por um demônio, confiante de que somente Jesus poderia vir em seu socorro. Chamou-o de Senhor, filho de Davi, servindo-se de uma linguagem própria de quem tem fé e conhece as esperanças do povo judeu.
A insistência da mulher pareceu não encontrar acolhida por parte de Jesus. Entabulou-se, então, um diálogo meio forçado. O Mestre declarou estar a serviço apenas do povo judeu. A mulher reforçou seu pedido. E foi repelida, com dureza, por Jesus o qual afirmou-lhe não ser sensato deixar de ajudar seu povo para preocupar-se com os pagãos. A mulher retrucou com um argumento que desarmou o Mestre: os pagãos têm direito de receber pelo menos as migalhinhas dos benefícios feitos aos judeus. Admirado diante de tamanha fé, Jesus atendeu o pedido da mulher, curando-lhe a filha.
Portanto, também entre os pagãos havia quem tivesse fé autêntica em Jesus.
A fé da mulher pagã contrasta com a fé vacilante dos discípulos. A formação que receberam de Jesus não foi suficiente para ajudá-los a fazer frente às situações adversas. Fraquejaram! Em contraposição, ao missionar na terra dos fenícios, o Mestre deparou-se com uma mulher cuja fé deixou-o admirado.
Vendo Jesus passar, ela pôs-se a gritar, implorando pela filhinha atormentada por um demônio, confiante de que somente Jesus poderia vir em seu socorro. Chamou-o de Senhor, filho de Davi, servindo-se de uma linguagem própria de quem tem fé e conhece as esperanças do povo judeu.
A insistência da mulher pareceu não encontrar acolhida por parte de Jesus. Entabulou-se, então, um diálogo meio forçado. O Mestre declarou estar a serviço apenas do povo judeu. A mulher reforçou seu pedido. E foi repelida, com dureza, por Jesus o qual afirmou-lhe não ser sensato deixar de ajudar seu povo para preocupar-se com os pagãos. A mulher retrucou com um argumento que desarmou o Mestre: os pagãos têm direito de receber pelo menos as migalhinhas dos benefícios feitos aos judeus. Admirado diante de tamanha fé, Jesus atendeu o pedido da mulher, curando-lhe a filha.
Portanto, também entre os pagãos havia quem tivesse fé autêntica em Jesus.
Oração
Senhor Jesus, tira de mim todo preconceito que me impede de aceitar que muitas pessoas marginalizadas possam ter uma fé verdadeira em ti.
Senhor Jesus, tira de mim todo preconceito que me impede de aceitar que muitas pessoas marginalizadas possam ter uma fé verdadeira em ti.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo sabor e satisfaz todo paladar (Sb 16,20).
Depois da comunhão
Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.