DIA 26 DE JULHO - DOMINGO
XVII DOMINGO DO TEMO COMUM
(VERDE, GLÓRIA, CREIO – I SEMANA DO SALTÉRIO)
Antífona de entrada:
Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo (Sl 67,6s.36)
Oração do dia
Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (2 Reis 4,42-44)
Leitura do segundo livro dos Reis.
4 42 Veio um homem de Baalsalisa, que trazia ao homem de Deus, à guisa de primícias, vinte pães de cevada e trigo novo no seu saco. Dá-os a esses homens, disse Eliseu, para que comam.
43 Seu servo respondeu: “Como poderei dar de comer a cem pessoas com isto?” “Dá-os a esses homens”, repetiu Eliseu, “para que comam. Eis o que diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará’”.
44 E deu-os ao povo. Comeram e ainda sobrou, como o Senhor tinha dito.
Palavra do Senhor.
4 42 Veio um homem de Baalsalisa, que trazia ao homem de Deus, à guisa de primícias, vinte pães de cevada e trigo novo no seu saco. Dá-os a esses homens, disse Eliseu, para que comam.
43 Seu servo respondeu: “Como poderei dar de comer a cem pessoas com isto?” “Dá-os a esses homens”, repetiu Eliseu, “para que comam. Eis o que diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará’”.
44 E deu-os ao povo. Comeram e ainda sobrou, como o Senhor tinha dito.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 144/145
Saciai os vossos filhos, ó Senhor!
Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!
Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam,
e vós lhes dais no tempo certo o alimento;
vós abris a vossa mão prodigamente
e saciais todo ser vivo com fartura.
É justo o Senhor em seus caminhos,
é santo em toda obra que ele faz.
ele está perto da pessoa que o invoca,
de todo aquele que o invoca lealmente.
Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!
Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam,
e vós lhes dais no tempo certo o alimento;
vós abris a vossa mão prodigamente
e saciais todo ser vivo com fartura.
É justo o Senhor em seus caminhos,
é santo em toda obra que ele faz.
ele está perto da pessoa que o invoca,
de todo aquele que o invoca lealmente.
Leitura (Efésios 4,1-6-2)
Leitura da carta de são Paulo aos Efésios.
4 1 Exorto-vos, pois, - prisioneiro que sou pela causa do Senhor -, que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados,
2 com toda a humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade.
3 Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.
4 Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança.
5 Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo.
6 Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos.
Palavra do Senhor.
4 1 Exorto-vos, pois, - prisioneiro que sou pela causa do Senhor -, que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados,
2 com toda a humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade.
3 Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.
4 Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança.
5 Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo.
6 Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos.
Palavra do Senhor.
Evangelho (João 6,1-15)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu, surgiu e entre nós se mostrou; é Deus que seu povo visita, seu povo, meu Deus visitou! (Lc 7,16)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
6 1 Depois disso, atravessou Jesus o lago da Galiléia (que é o de Tiberíades.)
2 Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em beneficio dos enfermos.
3 Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos.
4 Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus.
5 Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: “Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?”
6 Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer.
7 Filipe respondeu-lhe: “Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço”.
8 Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 “Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto para tanta gente?”
10 Disse Jesus: “Fazei-os assentar”. Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil.
11 Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam.
12 Estando eles saciados, disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca”.
13 Eles os recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos.
14 À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: “Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo”.
15 Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte.
Palavra da Salvação.
Um grande profeta surgiu, surgiu e entre nós se mostrou; é Deus que seu povo visita, seu povo, meu Deus visitou! (Lc 7,16)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
6 1 Depois disso, atravessou Jesus o lago da Galiléia (que é o de Tiberíades.)
2 Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em beneficio dos enfermos.
3 Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos.
4 Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus.
5 Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: “Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?”
6 Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer.
7 Filipe respondeu-lhe: “Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço”.
8 Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 “Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto para tanta gente?”
10 Disse Jesus: “Fazei-os assentar”. Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil.
11 Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam.
12 Estando eles saciados, disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca”.
13 Eles os recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos.
14 À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: “Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo”.
15 Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O PÃO PARTILHADO
Um dos efeitos do Reino no coração humano manifesta-se na disposição para a partilha. Esta só é possível, quando se supera o egoísmo e o irmão carente se torna uma interpelação diante da qual não é possível ficar insensível. Onde o amor supera o egoísmo, não há dúvida de que aí o Reino acontece de verdade. O milagre do pão partilhado ilustra uma atitude característica dos discípulos do Reino, que devem formar uma comunidade de partilha.
Jesus se deu conta da situação em que se encontrava a multidão de seus ouvintes. Ela corria o risco de desfalecer pela fome, sem possibilidade de adquirir alimentos nas imediações. A situação foi se contornando na medida em que o amor falou mais forte e cada qual partilhava o pouco que possuía. Um rapaz pôs à disposição do grupo seus cinco pães de cevada e dois peixes. E deste pouco resultou alimento para toda a multidão, a ponto de sobrar ainda uma grande quantidade.
Como o rapaz, cada pessoa que ali se encontrava, via-se diante do desafio de não comer avidamente a própria porção, sem antes considerar a necessidade de seu próximo. O milagre se realizava na medida da generosidade e do desapego das pessoas. Também na comunidade, o milagre da partilha acontece quando os irmãos são solidários entre si.
Um dos efeitos do Reino no coração humano manifesta-se na disposição para a partilha. Esta só é possível, quando se supera o egoísmo e o irmão carente se torna uma interpelação diante da qual não é possível ficar insensível. Onde o amor supera o egoísmo, não há dúvida de que aí o Reino acontece de verdade. O milagre do pão partilhado ilustra uma atitude característica dos discípulos do Reino, que devem formar uma comunidade de partilha.
Jesus se deu conta da situação em que se encontrava a multidão de seus ouvintes. Ela corria o risco de desfalecer pela fome, sem possibilidade de adquirir alimentos nas imediações. A situação foi se contornando na medida em que o amor falou mais forte e cada qual partilhava o pouco que possuía. Um rapaz pôs à disposição do grupo seus cinco pães de cevada e dois peixes. E deste pouco resultou alimento para toda a multidão, a ponto de sobrar ainda uma grande quantidade.
Como o rapaz, cada pessoa que ali se encontrava, via-se diante do desafio de não comer avidamente a própria porção, sem antes considerar a necessidade de seu próximo. O milagre se realizava na medida da generosidade e do desapego das pessoas. Também na comunidade, o milagre da partilha acontece quando os irmãos são solidários entre si.
Oração
Senhor Jesus, ensina-me a lição da partilha e faze-me pensar sempre em meus irmãos mais necessitados, cuja sobrevivência depende do meu amor.
Senhor Jesus, ensina-me a lição da partilha e faze-me pensar sempre em meus irmãos mais necessitados, cuja sobrevivência depende do meu amor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Pai, os dons que recebemos da vossa bondade e trazemos a este altar. Fazei que estes sagrados mistérios, pela força da vossa graça, nos santifiquem na vida presente e nos conduzam à eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não esqueças nenhum de seus favores! (Sl 102,2)
Depois da comunhão
Recebemos, ó Deus, este sacramento, memorial permanente da paixão do vosso filho; fazei que o dom da vossa inefável caridade possa servir à nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.